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18 de março de 2024

Gil Vicente no começo da Semana da Leitura 2024

Cenas do "Auto da Barca do Inferno", esta manhã, na sala de leitura da biblioteca da ESAF, por alunos do 9° G e H, sob orientação da professora de Português Sofia Franky Carvalho.
Com interpretações a preceito, os presentes assistiram e revisitaram algumas das cenas desta obra incontornável da damaturgia de Gil Vicente. Elas foram do Fidalgo, do Onzeneiro, do Sapateiro e a dos Quatro Cavaleiros.
Que bom começo de semana da leitura.
Parabéns aos alunos intervenientes, esmerados nas interpretações, e à professora Sofia, pelo entusiasmo na mobilização dos alunos em armarem esta peça.

17 de abril de 2012

Sessão de leitura: "D`este viver aqui neste papel descripto" - cartas da guerra



5.ª feira, dia 19 de abril, pelas 10:10, no auditório da ES/3 Alcaides de Faria, realizar-se-á uma sessão de leitura de cartas "escritas por um homem de 28 anos na privacidade da sua relação com a mulher, isolado de tudo e todos durante dois anos de guerra colonial em Angola, sem pensar que algum dia viriam a ser lidas por mais alguém" (nas palavras de Maria José Lobo Antunes e Joana Lobo Antunes, no prefácio ao livro) - esse homem chama-se António Lobo Antunes e é um marco da literatura contemporânea.
A interpretação e concepção do espectáculo está a cargo do actor Alberto Quaresma (cujo início de carreira passou pela Companhia de Teatro de Almada - 1978, entre outros projectos teatrais, tendo desempenhado inúmeros papéis ao longo de um percurso ligado à arte da representação, o último dos quais na peça "Purga", da dramaturga finlandesa Sofi Oksanen, com encenação de João Lourenço, no Teatro Aberto - Lisboa).
Acreditamos que será uma experiência de leitura pública que suscitará a riqueza interpretativa e a recriação de atmosferas por parte de quem ouve/lê.
[créditos da foto: capa do livro editado pela D. Quixote)]

5 de março de 2012

Teatro na escola


No âmbito das atividades da Semana Concelhia da Leitura - Barcelos, contamos com a parceria da EB23 Abel Varzim que amanhã traz até nós a peça de teatro: "Só o amor faz bem". Representação a cargo do clube das artes do espectáculo daquela escola.
O auditório da ESAF recebe alunos da nossa e de outras escolas para assistirem à peça.

28 de janeiro de 2012

Ecos do Auto da Índia, no Multiusos da ESAF

Gil Vicente, o mestre da dramaturgia portuguesa, esteve de volta à ESAF (depois de, em novembro passado, ter sido aqui representada uma das suas farsas Quem tem farelos?), desta vez com a representação, pela mesma companhia de teatro - A Capoeira, do Auto da Índia, no serão de quinta-feira, 26 de janeiro.
E tal como da primeira vez, com cerca de duas centenas de pessoas, na maioria alunos, mas também professores, pais e visitantes, o espaço Multiusos da escola vibrou, não só pela azáfama dos espetadores, mas pela original adaptação da peça vicentina, levada a cabo pela companhia de teatro, uma versão em tudo centrada na temática da obra (o adultério, em contexto de expansão ultramarina, quando os homens partiam, quais conquistadores para outras índias, que não o contexto presente para onde demandam agora os nossos contemporâneos, em busca de melhor sorte, nas europas e américas), porém, em consonância com os tempos que correm, numa figuração e caracterização de tipos sociais, ajustada à realidade de hoje.
Numa interessante “subversão” (como alguém classificou, não em sentido pejorativo, antes bem criativo), revisitou-se o Auto da Índia com a sua estrutura esquemática intacta (expectativa da Ama quanto à partida do Marido para a Índia e a predisposição, que não esconde, para o adultério, num primeiro tempo; a consumação da sua leviandade, com entrada em cena das personagens do Castelhano e o Lemos, num segundo e central momento; e, finalmente, aquando do retorno do marido, a manifestação da hipocrisia e o “reprimido” desagrado da ama pela chegada deste). Só que não estávamos em "Quinhentos", nos tempos da expansão ultramarina, mas sim no séc. XXI (mais de 500 anos sobre a representação do auto perante a Rainha D. Leonor – 1509), com figurinos e alusões às condições dos tempos que correm e com peripécias condizentes.
Estivemos perante uma sessão de teatro onde o humor e a comicidade das cenas pontuaram a representação, dando-lhe matizes algo surpreendentes no que concerne ao espaço/tempo, sobretudo para quem vinha na expectativa de assistir a uma peça mais próxima da ação clássica e assistiu a uma versão marcada pela contemporaneidade e a crítica a alguns dos seus tipos e costumes (não muito diferentes, afinal, dos de outrora).
Tal como Gil Vicente quereria, também nós nos divertimos.
[Aguçando a curiosidade: se queres aceder a uma sinopse desta farsa (o primeiro texto teatral de Gil Vicente, que foi escrito quase na totalidade em português) – e, por alguns estudiosos, considerada a primeira farsa da literatura portuguesa, nada como dar um salto até este sítio, aprofundar pormenores com os teus professores de Português ou consultar as obras sobre o assunto, que disponibilizamos na biblioteca.]

2 de dezembro de 2011

Uma farsa de Gil Vicente no multiusos da Escola

O espaço multiusos da nossa escola (ESAF) recebeu anteontem (30/11) a companhia de teatro Capoeira que representou, para uma audiência de mais de uma centena de alunos do 8.º e 9.º anos, a farsa Quem tem farelos?, de Gil Vicente. 
A peça picaresca, da autoria do nosso grande mestre da dramaturgia, foi encenada pela primeira vez em 1505 perante o rei D. Manuel, e apresenta-nos as peripécias das personagens Ordoño e Apariço (este último, amo de Aires Rosado, escudeiro pobre, com ares de namoradeiro que tenta conquistar Isabel, não obstante a discordância de sua mãe - a Velha). Foram momentos de humor e situações caricatas que também serviram como aproximação, por parte dos alunos, ao universo dramatúrgico de Gil Vicente, autor estudado nos programas do 9.º ano, nomeadamente por via da peça "O auto da barca do inferno".
A iniciativa, promovida pela biblioteca escolar, resultou da parceria que esta estrutura pedagógica mantém com o SABEbcl e a Biblioteca Municipal de Barcelos.

1 de novembro de 2011

Evocar halloween pela literatura

A marcar o início das longas noites de inverno que, a seu modo, o espírito de halloween anuncia, passaram pelo espaço da biblioteca, no dia de segunda, 31 de Outubro, duas iniciativas de leitura encenada, uma durante a tarde, outra à noite. Entre elas um mesmo fio condutor: a aproximação ao fascinante mundo do medo por via da literatura. 
Assim, se durante a tarde assistimos à leitura dramatizada do clássico Dr. Jekill and Mr Hide, de Robert Louis Stevenson; à noite foi a vez de ouvirmos poesia e revisitarmos o Adamastor, numa leitura integral do Canto V, do magnificente poema épico Os Lusíadas, de Camões.
Se destas leituras, para plateias atentas, fica algo. Claro que fica, desde logo o prazer de ouvir ler clássicos da literatura mundial, mas também, acto contínuo, promover a leitura, a vontade de ler, a curiosidade em chegar às obras.
[Os nossos agradecimentos aos vários alunos e professores envolvidos nas leituras e dramatização: Rui Campos e José Veiga, colaboradores constantes nestas andanças da dinamização cultural na biblioteca]

22 de maio de 2011

"Frei Luís de Sousa - uma leitura cénica" e "Utopia e Miopia"

Na tarde de quinta e manhã de sexta-feira, a BE contou com a intervenção do actor e encenador Paulo Lages que dinamizou dois ateliês de expressão dramática em torno da representação/figuração de textos literários, nomeadamente: Frei Luís de Sousa (de Almeida Garrett) e As Cidades Invisíveis (do escritor italiano Italo Calvino).
Dois momentos de leitura cénica que envolveram jovens participantes, duas turmas do ensino secundário, no jogo da representação; dois momentos (com cerca de 3h horas cada) que não deixaram de ter componentes de "sério divertimento" como também "colocação de alunos em situação de intérpretes". 
Estes ateliês não se ficaram só pela abordagem cénica das obras citadas, mas também integraram, na sua dinamização, aspectos ligados à análise literária e histórico-literária. No caso da sessão designada Utopia e Miopia, houve tempo para uma viagem às origens da Utopia com referências à República de Platão, à cidade idealizada pelo filósofo, convocando Sócrates, como também, e saltando no tempo (até ao séc. XVI), referência a Thomas More e a uma das suas incontornáveis obras - Utopia, e também George Orwell (já no séc.XX) com a distopia (pesadelo do big brother) - "1984".
Momentos de cultivo!

13 de fevereiro de 2011

Peça - monólogo: "O Ramo de Flores"

Amanhã, segunda-feira - 14 Fev., dia de S. Valentim, pelas 15h, na BE, é dado espaço à evocação do amor sob a forma de um monólogo dito (e representado) pelo actor Armindo Cerqueira. 

O actor dará voz ao solilóquio de uma personagem - Aniceto - com características muito peculiares que, apaixonado por uma mulher que conhecera uma semana antes, "enquanto espera por ela numa paragem do autocarro, onde se encontrariam, vai ensaiando o que pretende dizer-lhe, num discurso a um tempo risível, inocente e apaixonado. Quando chega o autocarro, Aniceto tem uma surpresa!” (fonte: programa da RBEB)
Fica o convite aos membros da comunidade educativa.

24 de novembro de 2010

"Quem tem farelos?"

Ordoño - Quién tiene farelos?
Apariço - Ordoño Ordoño espera-m’i
E foi assim, depois de breve deambulação entre o público (alunos do 9.º ano) que enchia o Auditório da ESAF, que as personagens de Ordoño e Apariço (este, amo de Aires Rosado, escudeiro pobre, com ares de namoradeiro que tenta conquistar Isabel, não obstante a discordância de sua mãe - a Velha), que o grupo de teatro A Capoeira levou à cena uma peça picaresca de Gil Vicente, a farsa do escudeiro que o vulgo intitulou "Quem tem farelos?"



Quarenta minutos de muito riso e de atenção às situações e peripécias protagonizadas pelas personagens do Ordoño, Apariço, Aires Rosado, Isabel e sua mãe (a Velha).
Cooperação do SABE - BCL/BMB com a Biblioteca Escolar da ESAF (que contou ainda com a colaboração das professoras de Língua Portuguesa do 9.º ano).

23 de novembro de 2010

"Quem tem farelos?" de Gil Vicente

Amanhã, 5.ª, 23.Nov, pelas 21h, temos teatro no Auditório da ESAF. Resultado da parceria Bib. Municipal de Barcelos (SABE-BCL) e a nossa biblioteca escolar, o grupo de teatro A Capoeira apresenta a farsa "Quem tem farelos?". 
Mais de uma centena de alunos terão a oportunidade de apreciar esta farsa, da autoria de Gil Vicente, encenada pela primeira vez em 1505, perante o rei D. Manuel  I.
Fonte: sítio de A Capoeira
Sinopse
"Apariço e Ordoño, “moços de esporas” (isto é, criados que começavam a servir em casa ou na cavalariça na esperança de melhor situação) encontram-se na rua, quando andarem em busca de farelos. O encontro é motivo para descrições desdenhosas sobre os respectivos amos.
Na mutação de cena, anunciado por Apariço, surge o escudeiro Aires Rosado lendo no seu cancioneiro, enquanto prepara a serenata à porta de Isabel. Nela, Aires Rosado vai falando sozinho, já que as respostas de sua dama nunca são escutadas e vê os seus galanteios serem sucessivamente interrompidos pelo barulho de cães, gatos e galos (executados pelos criados?...). Finalmente acorda a velha, mãe de Isabel, que com as suas pragas e maldições põe o escudeiro em fuga.
A peça termina com uma discussão entre a velha e a filha, na qual esta recusa as tarefas indicadas pela mãe (costurar, tecer, fiar) em favor de tratar de si, para poder ser namorada." (Fonte: aqui)

14 de abril de 2008

O QUE É O TEATRO? exposição na BE

A Biblioteca é sempre, só por si, um bom motivo para ser frequentada e utilizada no quadro de todas as suas valências, mas há algo mais por aqui que não vai deixar de o fascinar. Uma exposição pedagógica de incontornável dimensão cultural que o fará levantar os olhos dos livros ou do monitor do computador e seguir, desde as origens à actualidade, a antiquíssima história do Teatro. A exposição de 25 painéis, magnificamente documentada, repleta de fotografias e gravuras marcantes do teatro mundial e nacional, serve-se da interrogativa como título muito pedagógico: “O que é o Teatro?”.
Esta é uma iniciativa que a Biblioteca acolhe, no âmbito da comemoração do Dia Mundial do Teatro (27 de Março), por via da colaboração que a Biblioteca Municipal de Barcelos presta e é resultado de uma produção/edição do Ministério da Cultura/Direcção Geral das Artes (AGEN/Território Artes).
Segundo a ficha técnica, esta mostra dedicada a uma das artes mais polivalente “pretende, através de imagens e texto, abordar de forma pedagógica o Teatro, a sua expressão ao longo do tempo, os intérpretes, os autores, os textos, os públicos, os aspectos sociais e os espaços de representação”. Ainda segundo a nota do Comissariado Científico (Maria João Brilhante/Centro de Estudos de Teatro), a mostra foi “concebida como objecto de grande divulgação, com o propósito de atingir um público alargado e não familiarizado com o teatro, a Exposição apresenta-se também como um suporte de referência para o público jovem e escolar”.

Professores e alunos, mas também a comunidade envolvente (não esquecer que os próximos 18 e 19 de Abril são dias de Escola Aberta, no âmbito das Comemorações do Cinquentenário da Escola – mais um motivo para vir até cá), podem percorrer a sequência de painéis expostos no espaço da BE (respira-se cultura!) e mesmo consultar um dos catálogos de suporte à exposição.
Venha ver, venha ler!