5 de fevereiro de 2008

Padre António Vieira

logótipo do Ano Vieirino

Quatrocentos anos volvidos sobre o nascimento do excelso homem da palavra, o “Imperador da Língua Portuguesa” (escreveu Pessoa), prosador maior da nossa Língua, a quem os brasileiros têm como seu e nós como nosso; iniciam-se amanhã, dia 6 de Fevereiro, as comemorações do “Ano Vieirino”, que se prolongarão até Fevereiro do próximo ano.

Escritor, padre jesuíta, missionário, político, grande orador, diplomata, defensor dos índios e dos judeus, homem do mundo que, ao tempo, séc. XVII, cruzou várias vezes o Atlântico, percorreu o Brasil e a requintada Europa e com os seus sermões e o poder das suas palavras, arrebatou os cultos e os menos cultos, encantando-os; Vieira, Padre António, deixou a sua marca num legado cultural e humanista de ímpar grandeza. Com uma obra escrita tão vasta, que comporta centenas de sermões, de cartas e tratados de vária natureza, da politica à filosofia passando pela teologia e pelos escritos sociais; obra ainda em análise, valerá a pena recorrer à estante e resgatar algumas das belas páginas de um sermão. Queres fazê-lo? Isto é lê-lo!

Enquanto isso, podes também relembrar a actividade que, em jeito de antecipação, levámos a cabo na Biblioteca, aquando da leitura (por Rui de Campos) de um “sermão” ao estilo vieirino, original de Méssá (pseudónimo de uma professora na nossa escola), no final do ano anterior. É só ler aqui e aqui.

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