1 de novembro de 2019

Halloween na biblioteca

O Halloween pela via da literatura, do teatro, da música e da dança, a esconjurar medos, lembrando que às longas noites de inverno se sucederão os dias luminosos. Mas, por ora, é de histórias assombradas, de poemas e poetas alucinados, de palavras, sons e visões que amedrontam, que se trata, mesmo sabendo que importa suspender a crença e assumir que fantasmagóricos seres, noctívagas aves, sons de portas que rangem, até gritos pelos corredores dos castelos e palácios, presságios e outras assombrações, tomam a nossa imaginação e a fazem galopar.
E assim se evocou o Halloween na biblioteca da ESAF, convocando Edgar A. Poe (The masque of the red death), José Régio (O poeta doido, o vitral e a santa morta), mas também os poetas Francisco de Quevedo e António Machado e ainda as palavras de um aluno (Bruno Pinho) com um poema alusivo ao espírito do dia. O espaço da biblioteca transmutou-se com adereços a preceito e toda uma mise-en-scène adequada à encenação dramática das palavras e dos gestos, da música e da ambiência que, por momentos, nos transportou ao tempo das histórias que assustam e até povoam os nossos sonhos ou pesadelos.
[Gratos aos alunos/as, ao prof. Rui Campos, Marieta Barbosa, Maria José Oliveira e à equipa da biblioteca escolar, pelos momentos proporcionados, a recordar que as bibliotecas são também casas de histórias, histórias que enformam os livros, tantas delas de assombração e temor, prazenteiramente fantásticas.]

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