8 de novembro de 2012

Biblioteca escolar: uma chave para o passado, presente e futuro

O mês das bibliotecas escolares, este ano subordinado ao lema > "Bibliotecas Escolares: uma chave para o passado, o presente e o futuro", nunca encerra; melhor dizendo e parafraseando o mote de uma belíssima canção brasileira... pois todo o dia é dia de biblioteca, esses espaços de trabalho, de pesquisa, de agradável encontro com o saber e o semelhante. Porém, encerrando formalmente o mês das bibliotecas escolares, levamos à cena (31/10), na sala de leitura da biblioteca (claro), uma performance que não poderia deixar de contar com os nossos amigos (quais mascotes) Teco e Teca em inolvidável diálogo sobre as bibliotecas e o seu papel (sim eles são uns verdadeiros amantes da biblioteca), num texto inédito (de Marieta Barbosa) pejado de referências (e as devidas reverências) a autores como Manuel António Pina, também a uma figura incontornável das bibliotecas portuguesas - Henrique Barreto Nunes (Da Biblioteca ao Leitor), como ainda Jacques Bonnet (Bibliotecas cheias de fantasmas - um hino aos apaixonados por livros e bibliotecas, que veem nestas "seres" complexos e plenos de interioridade).
Dando voz ao diálogo do Teco e da Teca, e animação à performance, estiveram professores e alunos colaboradores da biblioteca, numa sessão que envolveu, para além do teatro de marionetas, momentos de dança ao som de Virgínia Asthley e do Requiem de Mozart. Numa ponte entre o mundo das bibliotecas e a ancestralidade do espírito do dia (final do mês de Outubro), foi tempo também para uma cenografia a preceito, ao som de Mozart, seguida de três grandes interpretações de poemas de Herberto Hélder. Entre a alegria e a luminosidade da visita do Teco e da Teca, e a intensidade das palavras ditas de Manuel António Pina e Herberto Hélder, relembramos outra vez o mês das bibliotecas, o poder dos livros, da cultura, em última análise, da leitura, na configuração do que somos.

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