Tendo como mote a saudação às longas noites de Inverno e convocando o imaginário próprio da celebração do Halloween, esse ritual ancestral com origens célticas e desde há longos séculos popularizado na cultura anglo-saxónica; a Biblioteca da nossa escola, no quadro das iniciativas de dinamização cultural, apresentou, no dia 31 de Outubro, uma aproximação literária e lúdica ao tempo de Halloween. Para além da abóbora evocativa, que ao longo do dia, exposta no balcão de atendimento, foi chamando a atenção de uns e de outros, a tarde e a noite revelou o prato forte. Pela tarde, alunos e professores de algumas turmas do Básico, assistiram à performance “dramático-vocal” de Rui de Campos (professor da Área de Inglês e Alemão) que levou à cena a leitura adaptada do conto “The Fall of the House of Usher “ (“A Queda da Casa de Usher” ) de Edgar Allan Poe, ao som de Erik Satie e de uma sequência de imagens em fundo.
A noite, essa, trouxe consigo emoções fortes. Pelas 22h30, sala de leitura cheia, lâmpadas apagadas, computadores em descanso e, no escuro, a luz alaranjada da abóbora, iluminada por uma vela tremeluzente, conferia ao momento e ao espaço a tensão própria de quem está para assistir a algo de fantástico e misterioso. A leitura do conto de Poe, graças ao poder interpretativo da voz de Rui de Campos, com as suas nuances e inflexões, soube impregnar a atmosfera da emotividade nevrótica, angustiante e plena de suspense, tão peculiar às obras Edgar Allan Poe. A assistência ouvia com atenção e arrepios à mistura.
Depois do fantástico e do insólito, um intervalo para a leitura do poema “Entidade Nocturna”, da autoria do poeta Daniel Maia-Pinto Rodrigues, pela voz de José Veiga (professor).
A sessão nocturna finalizaria com uma imaginativa encenação do poema “O Mostrengo” de Fernando Pessoa, levada a cabo por José Veiga (Prof.), Tiago e Salete (alunos). Os sons estranhos e reverberantes de uma guitarra eléctrica seguidos da voz da narradora, anunciaram o “homem do leme” que, ali mesmo, ousou enfrentar o “mostrengo” de longas e negras vestes, aterrorizador, de máscara à “Commedia dell' Arte”. Por momentos, o mostrengo, cirandando entre o público, assombrou espíritos, não fosse o “homem do leme” ter feito valer o seu arrojo face a tão temível Adamastor. Mas tudo acabou bem, às trevas da noite o riso se impôs e todos, em debanda, iam quiçá pensando em algo sobre as “doçuras ou travessuras?” dessa noite de Halloween. Será que alguém teve pesadelos?
A noite, essa, trouxe consigo emoções fortes. Pelas 22h30, sala de leitura cheia, lâmpadas apagadas, computadores em descanso e, no escuro, a luz alaranjada da abóbora, iluminada por uma vela tremeluzente, conferia ao momento e ao espaço a tensão própria de quem está para assistir a algo de fantástico e misterioso. A leitura do conto de Poe, graças ao poder interpretativo da voz de Rui de Campos, com as suas nuances e inflexões, soube impregnar a atmosfera da emotividade nevrótica, angustiante e plena de suspense, tão peculiar às obras Edgar Allan Poe. A assistência ouvia com atenção e arrepios à mistura.
Depois do fantástico e do insólito, um intervalo para a leitura do poema “Entidade Nocturna”, da autoria do poeta Daniel Maia-Pinto Rodrigues, pela voz de José Veiga (professor).
A sessão nocturna finalizaria com uma imaginativa encenação do poema “O Mostrengo” de Fernando Pessoa, levada a cabo por José Veiga (Prof.), Tiago e Salete (alunos). Os sons estranhos e reverberantes de uma guitarra eléctrica seguidos da voz da narradora, anunciaram o “homem do leme” que, ali mesmo, ousou enfrentar o “mostrengo” de longas e negras vestes, aterrorizador, de máscara à “Commedia dell' Arte”. Por momentos, o mostrengo, cirandando entre o público, assombrou espíritos, não fosse o “homem do leme” ter feito valer o seu arrojo face a tão temível Adamastor. Mas tudo acabou bem, às trevas da noite o riso se impôs e todos, em debanda, iam quiçá pensando em algo sobre as “doçuras ou travessuras?” dessa noite de Halloween. Será que alguém teve pesadelos?
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