Numa estante da BESAF, a oportunidade de acedermos a uma obra, inédita em Portugal, que reúne correspondência entre o escritor e filósofo Albert Camus (Prémio Nobel da Literatura, 1957) e o seu professor primário Louis Germain, num tributo de grato reconhecimento a este professor, pela marca tão positiva e indelével que nele deixou.
Na verdade, o professor Germain convenceu a avó de A. Camus (aquando aluno numa escola de um bairro pobre de Argel), para que aquele que viria a ser uma das figuras marcantes da literatura contemporânea, pensador existencialista e resistente na guerra contra a ocupação nazi da França, prosseguisse os estudos, após o termo do ensino básico.
Nas cartas enviadas ao seu antigo e querido mestre, Albert Camus denota uma imensa gratidão, reconhecimento e afectuosidade.
Afinal, um verdadeiro tributo aos professores que connosco se cruzam na vida e nos deixam marcas gratificantes.
[Esta obra chegou-nos como oferta, há alguns dias, pela mão da chancela editorial que o deu à estampa, e veio na sequência da evocação do Dia do Professor (5/10) ficando disponível no acervo da biblioteca.]
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