28 de abril de 2022

Festa da Liberdade - a celebrar os 48 anos da Revolução dos Cravos na BESAF

Foi bonita a festa, pá! (como diz a canção)
Foi bonita a festa, pá! (como diz a canção)
Festejamos a Liberdade e a Revolução dos Cravos. Mais de duas horas de música, canções, poesia, encenação de textos, e tempo para pensar e refletir sobre as “portas que Abril abriu”.
Na manhã de ontem, na biblioteca da ESAF, sala cheia, alegria no ar, a festejar o virtuosismo da liberdade e da democracia, do tesouro reconquistado em 25 de Abril de 1974. Logo a abrir, num coro imenso, várias turmas do 9.º ano, em uníssono, cantaram: “Eu vi este povo lutar” (José Mário Branco). Seguiu-se uma vibrante interpretação das “Portas que Abril Abriu” (Ary dos Santos). E chegaram uns cravos, uns cravos muito especiais, com frases alusivas à Liberdade e prontamente distribuídos entre os alunos, docentes e outros elementos da comunidade ali presentes. E chegou “Maio, Maduro Maio”, bela canção de José Afonso, ali interpretada com emoção. Também as palavras dos poetas: “25 de Abril” (poema de Sophia de Mello Breyner), “Abril de Abril” (de Manuel Alegre), “O elefante de Abril” (de Carlos Pinhão), “Portugal Ressuscitado” (de Ary dos Santos), “Cantiga de Abril” (de Jorge de Sena), ditas por alunas do 9.º ano e que bem ditas. Depois, depois seguimos a melodia “No comboio descendente” e escutamos embevecidos “Os índios da Meia-Praia” (de José Afonso).
E à música, às canções e à poesia, seguiu-se uma incisiva quanto didática e cívica intervenção do professor José Maria Cardoso, que abordou o contexto sócio político da Revolução dos Cravos, tomando como mote de intervenção um dos versos de Ary dos Santos – “as portas que Abril abriu”, com perguntas e respostas que revisitaram o contexto do passado, cruzando-o com o presente, porque a democracia é esse jardim que não podemos deixar de cuidar, se o queremos ver vicejar. E no final cantamos, todos em uníssono, “Grândola, Vila Morena”.
Sim, foi bonita a festa, malta! E como estava bonita a nossa biblioteca, com cravos, muitos, cartazes e mensagens, e algo indescritível que tem o sabor da Liberdade!
[Especial agradecimento ao nosso convidado de honra - José Maria Cardoso, que connosco veio conversar sobre o valor da liberdade e as conquistas de Abril; gratos aos professores e professoras que com a biblioteca e a escola colaboraram na celebração de mais um (mas sempre renovado) aniversário da Revolução dos Cravos; e, sobretudo, gratos aos alunos e alunas que participaram e assistiram pelo seu envolvimento e a capacidade de escuta demonstrada, sinal vital de cidadania e civismo, mas também abertura ao aprendizado da democracia. Todos juntos fizemos a festa e pensamos e refletimos Abril de 74]











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