Perante uma plateia de jovens alunos, seus pares, alunos de diferentes anos de escolaridade contaram estórias e lendas. Não só os tradicionais contos de fadas, com bruxas, príncipes, animais (com características humanas) lá pelo meio, mas também contos tradicionais de cá e além mar.
Não deixou de marcar presença, como não poderia deixar de ser, a nossa conhecida Lenda do Galo (sim, estamos em Barcelos), mas também outras lendas da região (Oh! que interessante foi a estória do povo relativamente ao balneário castrejo de Galegos de Santa Maria, há anos descoberto e tornado visível pelos arqueólogos - estórias da Historia, só que sob outra perspetiva). E ainda uma lenda que assusta, com lição implícita, desta feita, vinda da Venezuela. E aquela outra do lobo ter sido enganado pelo arguto mocho que, depois de ter caído na esparrela, lá emendou a mão e enganou o matreiro canis lupus. Ou ainda a do príncipe transmutado em animal perigoso, na expetativa do despertar do feitiço. E, já agora, também aquela outra, esta com origem em Itália, que nos leva até ao mistério de um campanário sem sinos, mas que, vá lá saber-se como (magia, meus caros!), dobram de vez em quando, desencadeando uma maldição...
Enfim, uma manhã de contos e lendas a lembrar quanto estas narrativas, outrora orais hoje vertidas no papel ou no ecrã da tua tablet ou coisa que tal, fazem parte, afinal, do que somos e de como despertam em nós a curiosidade, como também a vontade de saber o que está por detrás da tecedura daquilo de somos feitos, mesmo que racionalmente o escondamos dos outros.
Humano, demasiado humano!
Felicitações aos alunos/as, mas também aos membros da equipa bibliotecária que singela mas tão simbolicamente fizeram acontecer estórias na sala de leitura da biblioteca escolar. Sem nada em troco, apenas disponibilidade e boa vontade q.b., reforçam a ideia que perseguimos há muito:
Olá, futuro!
Sem comentários:
Enviar um comentário