26 de março de 2013

Dia do Livro Português

Tendo como referência o dia em que foi impresso o primeiro livro em Portugal (pois saiu a 26 de março de 1487, da oficina de Samuel Gacon, em Faro), assinala-se hoje o Dia do Livro Português
Que possa esta data ser um momento para pensarmos sobre a importância do livro na formação de seres humanos mais cultos, mais sensíveis, mais abertos a novas ideias e, porque do livro português, mais despertos para a literatura portuguesa tão rica e multifacetada, da poesia à prosa ficcional, passando pela epopeia, o teatro, o conto, a crónica e mesmo a epistolografia. São tantos e tão bons os nossos autores, dos trovadores medievais aos escritores que rejuvenescem a nossa literatura atual, passando por Gil Vicente, Fernão Mendes Pinto, Bernardim Ribeiro, Camões, António Ferreira, Sá de Miranda, Vieira, Herculano, Garrett, Cesário Verde, Eça, Camilo, Antero de Quental, Aquilino, Pessoa, Mário de Sá Carneiro, José Rodrigues Miguéis, Nemésio, Sena, Sophia, Cardoso Pires, Herberto Helder, Ruy Belo, Vergílio Ferreira, Torga,  Saramago, A. Lobo Antunes, Mário de Carvalho, Manuel A. Pina, Gonçalo M. Tavares... lembrando alguns - mas sem o desmerecimento de outros - numa longa lista de prosadores e poetas que trabalharam (e trabalham) a língua, elevando a literatura portuguesa a um incontornável estatuto universal. 
Vale a pena ler os clássicos, escreveu Calvino, vale a pena ler os nossos autores, dizemos nós, desfrutar do que tem de bom a nossa literatura, dos clássicos incontornáveis (Camões - sempre) àqueles que hoje continuam a comover-nos com os seus poemas, as suas histórias, as suas palavras. 

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