O que nos diz José Veiga, professor, sobre este livro que leu, gostou e recomenda:
Título: Um tratado sobre os nossos actuais descontentamentos
Autor: Tony Judt
Título: Um tratado sobre os nossos actuais descontentamentos
Autor: Tony Judt
Editor: Edições 70
Colecção: Extra Colecção
N.º de págs.: 220
Ano de publicação: 2011
N.º de págs.: 220
Ano de publicação: 2011
Categoria: Ensaio (política / história /sociedade)
"Li este livro, por sugestão do J. Areias que mo apresentou com um entusiasmo incontornável. Só posso agradecer e recomendar a todos os (e nomeadamente aos políticos e governantes ) que se interessam pela vida das sociedades actuais, em que se degladiam posições políticas, umas defensoras do Estado Social e outras que advogam o mercado livre e o Estado Mínimo como a única solução para a crise das dívidas públicas. É um tratado sobre a evolução das concepções políticas designadamente no século XX e do estado em que o mundo contemporâneo se encontra, com uma clarividência e oportunidade indesmentíveis. Deixo aqui o excerto da introdução que aparece na badana da capa:
"Li este livro, por sugestão do J. Areias que mo apresentou com um entusiasmo incontornável. Só posso agradecer e recomendar a todos os (e nomeadamente aos políticos e governantes ) que se interessam pela vida das sociedades actuais, em que se degladiam posições políticas, umas defensoras do Estado Social e outras que advogam o mercado livre e o Estado Mínimo como a única solução para a crise das dívidas públicas. É um tratado sobre a evolução das concepções políticas designadamente no século XX e do estado em que o mundo contemporâneo se encontra, com uma clarividência e oportunidade indesmentíveis. Deixo aqui o excerto da introdução que aparece na badana da capa:
"A qualidade materialista e egoísta da vida contemporânea não é inerente à condição humana. Muito do que hoje parece "natural" remonta aos anos 80: a obsessão pela criação de riqueza, o culto da privatização e do sector privado, as crescentes disparidades entre ricos e pobres. E sobretudo a retórica que vem junto: a admiração acrítica dos mercados sem entraves, desdém pelo sector público, a ilusão do crescimento ilimitado.
Não podemos continuar a viver assim. O pequeno crash de 2008 foi um aviso de que o capitalismo não-regulado é o pior inimigo de si mesmo: mais cedo ou mais tarde há-de ser vítima dos seus próprios excessos e para salvar-se recorrerá novamente ao Estado. Mas se nos limitarmos a apanhar os bocados e continuar como dantes, podemos esperar convulsões maiores nos próximos anos. E, porém, parecemos incapazes de conceber alternativas. Também isso é novo."
Não podemos continuar a viver assim. O pequeno crash de 2008 foi um aviso de que o capitalismo não-regulado é o pior inimigo de si mesmo: mais cedo ou mais tarde há-de ser vítima dos seus próprios excessos e para salvar-se recorrerá novamente ao Estado. Mas se nos limitarmos a apanhar os bocados e continuar como dantes, podemos esperar convulsões maiores nos próximos anos. E, porém, parecemos incapazes de conceber alternativas. Também isso é novo."
Um livro disponível na biblioteca.
Sem comentários:
Enviar um comentário