24 de agosto de 2011

Jorge Luis Borges e a biblioteca

 “Yo siempre me había imaginado el Paraíso bajo la especie de una biblioteca

Sempre imaginei que o paraíso fosse uma espécie de biblioteca”, tradução livre de uma frase de Jorge Luis Borges, inscrita na pág. 53 da obra “Siete Noches” (Editorial Meló, México, 1980), no capítulo (VII) intitulado “La ceguera”, livro  que reúne sete conferências de Jorge Luís Borges proferidas no Coliseo de Buenos Aires, decorria o Verão de 1977. Sobre esse livro, de onde retiramos a citação, disse Borges ser o seu texto testamento, pois toca os temas que mais o obcecaram.  
Jorge L. Borges, de quem se diz possuir ascendência portuguesa (por parte do bisavô, Torre de Moncorvo, séc. XVIII) e visitou o nosso país em 1921 e 1984, encarna, com toda a eloquência, a figura de grande leitor, aliás, sempre deu a entender (nas palavras de Roy Bartholomew) que desde jovem o seu destino passou pela literatura, primeiro como leitor e só depois como escritor.
Jorge L. Borges é hoje evocado pelo mais utilizado motor de busca da Internet, pois a 24 de Agosto de 1899 nascia (Buenos Aires, Argentina) um dos mais notáveis escritores e ensaístas argentinos (faleceu em Junho de 1986, Genebra), mundialmente reconhecido, amante da literatura e dos livros, tendo sido também bibliotecário.
A frase citada é vastas vezes referenciada no mundo das bibliotecas e por bibliotecários de todo o mundo, e tem um encanto inexcedível.

Sem comentários: