24 de maio de 2011

A magia das estórias contadas

Ouvidos atentos, olhares seguindo os gestos e os movimentos de quem conta, a imaginação a desfilar a toda a brida, a emoção à flor da pele, no acompanhamento da trama de estórias (hoje vamos grafar assim, dado o cunho popular e tradicional) que a contadora Victoria Triães teceu, esta tarde, na sala de leitura da BE. 
E foram tantas e tão envolventes, as estórias, que ganharam vida perante uma assistência de alunos imersos no imaginário que as palavras convocavam a todo o momento, nas expressões que geravam, medos e alegrias, nas expectativas sobre os finais que logo cediam lugar aos inícios de novos contos, de novas narrativas orais, quais aguarelas de voz, configurando mundos nas cabeças de todos e de cada um. Sim, porque cada um levou um pouco daquelas estórias que, talvez esta noite (ou numa outra qualquer) voltem a ganhar forma na casa deste ou daquele ao serem novamente narradas a pais, irmãos ou avós. Quem sabe? 
A estórias ditas deixam sementes. E quem conta um conto acrescenta um ponto.
Vá lá conta(nos) uma estória!

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