Ó vacilante beleza
esguia e sumptuosa na tua nudez de outono
em ti brilha ainda a adolescência verde
com os clarões de ouro com os seus frémitos fulgurantes!
Tu estás no círculo das grandes mutações
dos astros que te incendeiam
António Ramos Rosa, Horizonte a Ocidente, Cosmorama Edições, 2007
Novas do mundo dos livros, davam conta que ontem, 22, na Casa Fernando Pessoa, seria apresentado, pelo poeta Pedro Sena-Lino, o novo livro de António Ramos Rosa - Horizonte a Ocidente, editado pela Cosmorama Edições. Ora, a propósito, deixamos aqui a nota para os nossos leitores habituais (mas não só) que a Biblioteca da ESAF já conta com esta obra, que nos chegou às mãos graças à cortesia de um outro poeta: José Rui Teixeira que, em Novembro do ano passado, tivemos o privilégio de receber e escutar no espaço da BE. Ele que também lançou a desconcertante narrativa poética Zerbino.
“Poeta e ensaísta português, António Ramos Rosa, nasceu em Faro.
Com vasta obra, é também um reconhecido e profícuo tradutor. Foi nos anos cinquenta, um dos directores das revistas Árvore, Cassiopeia e Cadernos do Meio-Dia.
“Poeta das coisas primordiais, da luz, da pedra e da água”, António Ramos Rosa tem recebido inúmeros prémios nacionais e estrangeiros, entre os quais o Prémio Pessoa (1988) ou o Prémio Internacional de Poesia (1990) (…)
É, consensualmente, reconhecido como um dos grandes poetas portugueses contemporâneos.”
Horizonte a Ocidente
Autor: António Ramos Rosa
Edição: Cosmorama Edições | 2007
N.º de páginas: 48
ISBN: 978-989-8029-07-2
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